Moradores de Pinhão continuarão sem acesso à água tratada também neste sábado (23). A interrupção começou ontem (22) por causa do excesso de barro do Rio Tapera, provocado pela forte chuva na Região. esse rio é o principal manancial de água do município.
Conforme a Sanepar, a empresa trabalhou durante toda a noite para ajustar a estação de tratamento dentro dos padrões, mas ainda não obteve êxito. “Nossos técnicos seguem monitorando o manancial e a produção será retomada tão logo a água apresente as condições para tratamento”.
Por isso, as casas estão sendo supridas com a distribuição de água potável. Uma parceria entre a Defesa Civil e Sanepar colocou três caminhões para essa tarefa. Um da Prefeitura e dois da empresa estatal.
VANDALISMO NO POÇO DO GATO
Entretanto, a adutora do Poço do Gato, que abastece parte do município, foi desativada após vândalos terem aberto a comporta e esgotado no tanque da represa. De acordo com informações da Sanepar ao Portal RSN, esse fato ocorreu na semana passada. “Porém, a ação não afetou o processo de captação e tratamento de água”.
SURTO DIARREICO
O surto diarreico que atinge parte dos moradores de Pinhão subiu para cerca de 900 pessoas afetadas. As primeiras manifestações começaram na noite de sábado (16) e uma das causas investigadas é o consumo de água. Nessa quinta (21), equipes da Sanepar, Secretaria Municipal de Saúde e da 5ª Regional de saúde fizeram coletas no município.
De acordo com a chefe da 5ª Regional de Saúde, Eliane Harmuch, na manhã dessa sexta (22), o material foi enviado ao Laboratório Central do Estado (Lacen) e o resultado deverá sair na próxima semana.
ORIENTAÇÃO
A 5ª Regional de Saúde orienta os pinhãoenses sobre o consumo de água nesta momento. Confira:
Ferva a água durante no mínimo cinco minutos antes de beber e de lavar alimentos crus;
Reforce a higiene das mãos utilizando água fervida e sabão, antes das refeições e após o uso de sanitários;
Não se automedique e procura ajuda médica no caso da persistência de sintomas;
Monitorar caos, principalmente, idosos, crianças e imunodepressivos.
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