O cineasta, cronista e jornalista Arnaldo Jabor, de 81 anos, morreu na madrugada desta terça (15) em São Paulo. Conforme as informações, ele estava internado desde dezembro do ano passado no Hospital Sírio-Libanês. Na época, Jabor sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).
De acordo com a família, ele morreu por volta da meia-noite, em decorrência de complicações do AVC. Arnaldo Jabor teve extensa carreira dedicada ao cinema, à literatura e ao jornalismo. No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Também era cronista e jornalista. Dirigiu “Eu sei que vou te amar” (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. Era colunista de telejornais da TV Globo desde 1991.
Formado no ambiente do Cinema Novo, Jabor participou da segunda fase do movimento, um dos maiores do país. O movimento se tornou conhecido por retratar questões políticas e sociais do Brasil inspirado no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa. E nem a pandemia parou Arnaldo Jabor. Longe da redação, gravava as colunas em casa.
Com o avanço da vacinação, conseguiu voltar para a redação da TV Globo, em São Paulo. O último comentário ocorreu no dia 18 de novembro, quando abordou as suspeitas de interferência no Enem. Por fim, não há informações sobre o velório e sepultamento.
(*Com informações do G1)
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