O ex-presidente da Argentina e atual senador pela província de La Rioja, Carlos Menem, morreu neste domingo (14), aos 90 anos. Assim, de 1989 a 1999, ele comandou o país vizinho com uma política de privatização e forte abertura às importações que o distanciou da doutrina estatista e industrial histórica da força política o peronismo do Partido Justicialista.
Formado em direito, Menem atuou como governador da província natal, La Rioja, em duas ocasiões. A primeira em 1973, embora tenha destituído do cargo quando ocorreu o golpe de 1976, o deteram por dois anos. Menem promoveu a reforma da Constituição em 1994, que introduziu a reeleição presidencial imediata, além de abolir a obrigatoriedade de professar a religião católica para quem exerce a presidência argentina.
SAÚDE
Ativo na política quase até o fim da vida, Menem chegou a participar das primeiras reuniões virtuais do Senado argentino em meio à pandemia do coronavírus. Desse modo, uma grave pneumonia diagnosticada em 13 de junho, piorada por seus problemas de diabetes, afetou seriamente sua saúde nas últimas semanas.
Ele esteve internado primeiro no Instituto Argentino de Diagnóstico (IADT). Depois, transferiram para o Sanatório Los Arcos, no bairro portenho de Palermo, para fazer um check-up de próstata, mas diagnosticaram uma infecção urinária que complicou os problemas cardíacos. Na véspera de Natal, o induziram ao coma após apresentar insuficiência renal. Além disso, chegou a despertar e se sentia melhor, mas acabou falecendo nesta mesma clínica.
Por fim, o ex-presidente teve três filhos em dois casamentos, o primeiro com Zulema Yoma e o segundo com a ex-miss Universo Cecilia Bolocco.
*Com informações do Portal G1
Leia outras notícias no Portal RSN.