As mortes de duas crianças em Guarapuava estão gerando grande comoção e, também, levantando polêmica nas redes sociais. Tainara da Cruz Ferreira, de sete anos, e Gabrielly Aparecida Vesselovcz da Silva, de nove, faleceram, respectivamente, ontem (27) e hoje (28).
No caso de Tainara, a criança era aluna da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Segundo informações da direção da Apae, em contato com esta reportagem, a criança vinha apresentando um quadro clínico debilitado, envolvendo, entre outros fatores, problemas cardíacos. Nessa quarta (27), o quadro dela se agravou e a família a levou em um dos hospitais da cidade. Segundo informações preliminares, a instituição estava sem pediatra no momento que a família buscou ajuda. Tainara foi levada, então, a um pediatra particular, mas a fila de atendimento era extensa e a família optou por levá-la na Urgência Municipal do Trianon. Segundo informações da direção da Apae, que teve acesso ao caso através da família, a criança já chegou ao atendimento em parada respiratória e o quadro evoluiu rapidamente para parada cardíaca. Houve tentativa de reanimação, porém, sem êxito. O enterro de Tainara ocorreu nesta quinta (28). A criança vivia com a família no bairro Xarquinho.
No caso de Gabrielly, de nove anos, as primeiras informações sobre o caso dão conta de que a jovem faleceu em casa. De acordo com informações extraoficiais, a menina passou mal ontem (27) e foi levada pela mãe para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Batel, onde teria recebido medicamento indicado por um médico. O nome dele não foi divulgado. A criança foi liberada em seguida. Hoje (28), já em casa, Gabrielly voltou a passar mal e o Samu foi acionado. A criança chegou a ser encaminhada a UPA do Batel, mas já teria chego ao local em óbito. Gabrielly vivia com a família no Jardim Patrícia.
Em nota, sobre o caso de Gabrielly, a Prefeitura de Guarapuava informou que já estão sendo tomadas medidas administrativas para averiguar o caso.