Nesta terça (12), completa um ano da morte de Filomena Schepansky, a dona Filó. O acusado de atropelar e matar a idosa enquanto ela ia para a missa, Rodolpho Scherner Neto, está preso desde o dia seguinte ao crime. De acordo com as informações da família da vítima, ele deve aguardar o julgamento recolhido às dependências do cadeião de Guarapuava.
Em 6 de agosto do ano passado a Justiça determinou que ele vá a júri popular. De acordo com as afirmações do filho de Filomena, Thiago Dias, apesar das evidências que giram em torno de depoimento de testemunhas, imagens das câmeras de segurança e de uma foto que circulou em redes sociais do momento do atropelamento, a defesa de Rodolpho alega que não houve a existência de dolo, ou seja, vontade da prática do ato. Além disso, afirma que não há provas materiais de que o acusado estaria sob o efeito de álcool ou outra substância entorpecente.
Nas redes sociais, Thiago manifestou comoção no dia em que a morte da mãe completa um ano. “Nunca vamos esquecê-la. Gratidão à Deus pela Mãe que a Senhora foi para nós. Obrigada pelas renúncias, doação, amor, evangelização, carinho, atenção, cuidado, exemplo, praticado durante sua vida, tudo tá gravado em nossos corações, nada foi em vão. Fica com Deus, Minha Mãe! Amém! Amor eterno!”
Nesta terça (12), às 19h uma missa será ministrada na Catedral Nossa Senhora de Belém em homenagem a Filomena. Thiago, estende o convite a população. “Minha mãe era muito religiosa. Pertenceu à Legião de Maria, movimento da igreja católica, na Matriz de Santa Terezinha. Ela teve uma vida dedicada aos outros, a nossa família e a Deus, viu muitas crianças chegarem ao mundo e as lembranças estarão sempre em nossa memória, ela era muito conhecida e todos se sintam convidados”.
O CASO
Filomena Schepansky, 70 anos, e a irmã dela, 79 anos, foram atropeladas no dia 12 de janeiro de 2020 por um carro em alta velocidade enquanto iam à missa. Filomena morreu após o acidente e conforme informações de testemunhas o motorista fugiu sem prestar socorro.
Rodolpho Scherner Neto, acusado de ser o motorista que atropelou Filomena, se apresentou pouco mais de 35 horas depois. No dia em que se apresentou à Polícia Civil, ele não deu nenhuma declaração sobre os fatos, o advogado de defesa do acusado, Alan Quartiero, falou à imprensa sobre o que considerou, na ocasião, “que realmente aconteceu”.
Em entrevista, o advogado afirmou que seu cliente “Não fugiu no local, prestou atendimento, as pessoas que estavam lá viram ele descer do carro e ligar para o 193. Ele não fugiu do local, tanto que está vindo prestar esclarecimentos à justiça. Ele está muito arrependido, lembra do acidente e estava lúcido. É muita notícia desencontrada”.
Rodolpho já esteve preso, após investigações da operação ‘Bala da Noite’. Essa operação investigou uma rede de tráfico de drogas sintéticas em festas e casas noturnas, com música eletrônica, em Guarapuava e Região.
O julgamento ainda não tem data definida.
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