A morte do policial militar Ricieri Chagas gerou uma forte comoção nos moradores de Guarapuava que já vinham acompanhando o estado de saúde do cabo nos últimos dias. Baleado com um tiro de fuzil na cabeça no último domingo (17), durante um ataque ao Batalhão de Polícia Militar, Ricieri lutou pela vida durante seis dias.
Familiares, amigos, companheiros de farda e admiradores do policial lamentam a perda do profissional caraterizado como “exemplar” pelos colegas de profissão. Ele morre aos 48 anos depois de quase 26 trabalhando na proteção dos cidadãos dentro da PM.
Mas outra coisa que chama a atenção, é a indignação. Muitos acreditam que a morte é resultado da má gestão da Segurança Pública no Paraná. As praças do 16º BPM afirmaram em nota oficial que não têm boas condições de trabalho. “Não nos dão o mínimo de segurança, nos falta armamento, treinamento, efetivo”.
Leitores do Portal RSN lamentaram a morte do cabo e comentam que o Governo deveria proporcionar melhores condições de trabalho aos policiais. Além de “material necessário, mais preparo, mais segurança, sem falar em um salário digno a aqueles que diariamente arriscam suas vidas em prol das nossas”.
LUTO OFICIAL
A Prefeitura de Guarapuava e o Governo do Estado decretaram luto oficial de três dias em sinal de pesar pelo falecimento de Ricieri. Entidades como a OAB Guarapuava, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e diversas outras prestaram homenagens ao policial e lamentaram a perda.
Em solidariedade pela “inestimável perda de um irmão de farda”, o 12º Grupamento de Bombeiros cancelou a solenidade de comemoração aos 63 anos de existência do grupamento que ocorreria na segunda (25).
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