As ocorrências registradas pela Polícia Rodoviária Federal no trecho da unidade Guará, em Guarapuava, tiveram uma redução de 48% no total de mortes em 2017. Se em 2016 foram 25 óbitos, 233 feridos em 226 acidentes, no ano passado foram registrados 13 mortos, 209 feridos, também em 226 acidentes. Em todo o Estado a PRF fiscaliza uma malha viária de quatro mil quilômetros.
No Paraná, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 613 mortes em 2017. O número é 5,98% menor do que o verificado em 2016, quando 652 pessoas perderam a vida em rodovias federais no estado. Porém, as 613 mortes atestadas pela PRF no ano passado significam uma morte a cada período de 14 horas, aproximadamente.
Entre as principais causas dos acidentes com mortes, incluindo também o trecho de Guarapuava, estão falta de atenção do condutor (22,8% dos óbitos registrados); velocidade incompatível (18,6%); desatenção do pedestre (13,2%); desobediência à sinalização (8,5%); ultrapassagens indevidas (6,8%); ingestão de álcool (5,4%); e sono (4,6%).
As colisões frontais responderam por 28,5% das vítimas mortas no ano passado, seguidas pelos atropelamentos de pedestres (20%).
Três a cada quatro mortes ocorreram em pista seca. Mais da metade foram registradas à noite ou ao amanhecer/entardecer (62,8%) e em trechos de pista simples (58,9%).
Os homens representaram 77% das vítimas que perderam a vida. Motociclistas ou garupas foram 18,3% dos mortos. Ciclistas, 2,8%.
Ao longo de 2017, a PRF flagrou no Paraná 3.958 motoristas dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas; 24,7 mil manobras irregulares de ultrapassagem; e 273,6 mil veículos acima da velocidade máxima permitida.