A intenção para que Guarapuava tenha um hospital da Unimed ganhou força na classe empresarial. Durante a assinatura de parceria entre a entidade e a cooperativa médica, nessa quinta (5), o ‘discurso’ predominante foi pautado por essa possibilidade. Considerado o maior sistema cooperativo de médicos do mundo, a Unimed está em Guarapuava desde 1974.
Com uma ‘musculatura’ composta por 340 cooperativas, 118 mil médicos, 19 milhões de clientes e 144 hospitais próprios, a vitalidade da cooperativa em nível nacional chama a atenção. De acordo com Claudinei Pereira, presidente da Acig, que encabeça o movimento pró-hospital, a cidade e Região comportam uma iniciativa como essa. “Os beneficiários da Unimed em Guarapuava somam cerca de 35 mil. Um hospital com cerca de 100 leitos tornaria ideal a relação beneficiário/leito”.
Conforme Claudinei Pereira, a estrutura clínica já existe e só precisa de adaptações. Essa seria uma forma de ‘desafogar’ os hospitais da cidade, com um universo de cerca de 600 mil habitantes. A situação precária da saúde hospitalar também preocupa lideranças políticas. Presente no encontro, o deputado estadual Artagão Junior (PSD) avaliza o movimento. “Sou beneficiário e conheço as vantagens”.
O deputado Artagão Junior lembrou que hoje Guarapuava possui os hospitais São Vicente, Unidades I e 2; Santa Tereza com graves problemas financeiros; Hospital Regional que possui funcionamento parcial. No distrito de Entre Rios há o Semmelweis. “Por isso, a implantação de um hospital em Guarapuava seria fundamental para o desenvolvimento da saúde regional”.
DECISÃO TEM QUE SER EM ASSEMBLEIA
Entretanto, apesar da ‘pressão’ exercida por várias entidades organizadas, a decisão encontra-se nas mãos de diretores e sócios da cooperativa. Conforme o presidente da Unimed, o médico Moacir Mierzva, o sistema em Guarapuava possui 259 cooperados. “Qualquer decisão é tomada em assembleia. A nossa vai ocorrer em dezembro”.
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