Da Redação
Brasília – O Ministério Público Federal cobra R$ 50 milhões de 500 políticos brasileiros pelo escândalo que ficou conhecido como “A Farra das Passagens”. Entre 2007 e 2009, 72 ex-deputados e atuais ministros usaram irregularmente 76 mil bilhetes aéreos. Desse número, 1.606 foram para o exterior. O atual ministro da Saúde, Ricardo Barros está entre os envolvidos.
De acordo com o Congresso em Foco, dois tipos de processos devem ser abertos. O primeiro é de ressarcimento aos cofres públicos pelo uso de passagens aéreas pagas com dinheiro público mas que serviram para fins privados, como viagens ao exterior, passeios com a família, cessão para eleitores ou outras pessoas sem vinculação ao mandato. O segundo são ações de improbidade administrativa que servem também para pedir que a Justiça impeça o político de ocupar cargos públicos, manter contratos com o Estado ou obter incentivos fiscais – mas esse tipo de processo só pode ser aberto até cinco anos depois de os políticos terem deixado seus cargos de deputado.
Segundo um site de Brasília, a lista engloba políticos importantes do Congresso e de fora. Surgem nomes como o do primeiro-secretário do Senado, José Pimentel (PT-CE), o segundo secretário da Mesa, Gladson Cameli (PP-AC), o vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), e o primeiro-secretário da Casa, Giacobo (PR-PR), além do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), entre outros.