O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou um homem de 64 anos por estupro de vulnerável contra as duas filhas. Ele recebeu a condenação de 45 anos, sete meses e cinco dias de reclusão pelo Juízo da comarca de Cantagalo. A Promotoria de Justiça da comarca apontou o cometimento dos crimes contra duas vítimas: uma filha adotiva e uma filha biológica do réu (filha da primeira vítima).
Conforme a denúncia, ao longo de vários anos (pelo menos de 2004 a 2019), o réu teria estuprado seguidamente a filha adotiva. Ela tem deficiência intelectual grave e sofria os abusos desde que tinha 11 anos. Aos sete anos, a criança havia sido entregue pela mãe biológica a ele e à esposa (que já morreu) para criarem.
Ao atingir 17 anos, ela engravidou em consequência dos estupros e teve uma filha, hoje com 13 anos. De acordo com o MPPR, “a menina sofreu atos libidinosos diversos de conjunção carnal, quando estava com 10 anos”. O homem já estava preso na Cadeia Pública de Laranjeiras do Sul e permanecerá detido, sem o direito de recorrer em liberdade.
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