O Ministério Público do Paraná (MPPR) confirmou a condenação do vereador Celso Costa (Cidadania). De acordo com a 11ª Promotoria, o membro da Casa Legislativa de Guarapuava cometeu improbidade administrativa entre 2013 e 2014. O vereador, que é candidato à reeleição, também fica inelegível.
Em nota, o presidente do Legislativo Municipal de Guarapuava, Pedro Moraes (MDB) disse que, por enquanto (14h45) desta quarta (18), não tinha sido informado oficialmente sobre qualquer decisão judicial envolvendo Celso Costa. No entanto, afirma que “todas as medidas expedidas pelo Poder Judiciário são prontamente seguidas pela Instituição”.
Celso Costa estava enquadrado na ‘Operação Fantasma 2’, deflagrada pelo Núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Em 2016, descobriu-se que Celso Costa mantinha uma assessora parlamentar trabalhando em funções não permitidas. As irregularidades ocorreram entre 2013 e 2014 e o caso acabou finalizado, neste ano, após o Superior Tribunal de Justiça julgar todos os recursos.
O vereador estava sendo investigado pela Operação Fantasma 2 em 2016, que aponta que a assessora do vereador estava fazendo serviços pessoais para o parlamentar, e recebendo o pagamento pela Câmara Municipal. De acordo com as informações, a servidora frequentemente deixava a Câmara de Vereadores para marcar consultas médicas para moradores em nome de Celso Costa.
As ilegalidades contaram com a participação do então presidente da Câmara, Edoni Kluber. O presidente e o vereador receberam condenação e precisaram devolver os valores pagos indevidamente à assessora (uma multa de R$ 11.682,75) e tiveram os direitos políticos suspensos por cinco anos a partir de 21 de março deste ano. O Portal RSN tentou contato com o vereador, porém ele não atendeu a ligação, nem retornou o contato.
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