O primeiro dia do julgamento de Luis Felipe Manvailer foi marcado por uma mudança de postura da defesa do réu preso. Se num primeiro momento, eles pareciam alterados e dispostos a discussões, desta vez o que se viu foram profissionais contidos e dispostos ao diálogo para se chegar a uma sentença. Desde o início do caso, a tese da defesa foi a de suicídio. A da acusação, homicídio. Hoje, falou-se em acidente.
A primeira testemunha ouvida nesta terça (4), foi o delegado de Polícia Civil, Bruno Maciozek. Ele foi surpreendido com algumas informações descritas pela defesa durante a sessão. O delegado foi ouvido por mais de 5h. Bruno é o delegado que presidiu o inquérito. Porém, outros dois delegados também participaram do processo.
A defesa do réu afirmou que se houvesse um delegado responsável pelo caso desde o início do processo, a condução do inquérito teria ocorrido de forma mais efetiva. Além disso, a defesa de Luis Felipe afirmou que o testemunho do delegado foi favorável ao réu, já que havia muitos fatos desconhecidos por ele.
Um dos destaques questionados pelos advogados, foi o tempo em que o perito – o primeiro a ter acesso ao apartamento do casal após a morte de Tatiane – teria tido para emitir o laudo. Conforme as informações, ele teria feito o laudo de que ela teria sido jogada pela sacada do apartamento do casal em nove minutos. Bruno foi a primeira das 17 testemunhas que serão ouvidas no processo.
Leia outras notícias no Portal RSN.