Trabalho com jornalismo há mais de 32 anos e já fiz coberturas em vários meios políticos. Confesso, alguns desses locais eu preferia não ter estado, mas, são “ossos do ofício”.
Este ano (2017), acompanho a sessão da Câmara de Vereadores de Guarapuava. Faço trabalho de bastidores e de leitura do comportamento de cada vereador durante as sessões.
O que parecia que não iria acabar bem, acabou dando uma “guinada” em Guarapuava.
Ainda é cedo para uma análise mais detalhada, mas já posso afirmar com todas as letras, que até o momento a grande surpresa é o desempenho da vereadora petista Terezinha Daiprai, ou “Professora Terezinha”. Com um início até meio truculento por parte dos vereadores “veteranos” (leia-se João do Napoleão e Elcio Melhem), a Professora Terezinha foi firmando posição e mantendo sempre um discurso coerente e forte.
Lembro do seu primeiro discurso, no dia da posse, em 1º de janeiro, onde afirmou que “não vim para brincar. Vim para ocupar o espaço que é de direito das mulheres e trabalhar na defesa dos interesses da população”. E assim foi. E assim está sendo.
Foi a Professora Terezinha que trouxe à tona o polêmico assunto dos altos salários na Secretaria de Saúde de Guarapuava. E no sorteio para os membros da CPI que vai investigar essa situação, ela foi uma das sorteadas. Pelo pouco que vi, mas pelo muito que já ouvi e acompanhei, será um trabalho exemplar.
Se alguém apostava que a Professora Terezinha seria “mais uma” no meio dos lobos, pode reavaliar a aposta.
Em pé ou de pé, como queiram, ela está deixando a sua mensagem e o seu trabalho registrados na história da Câmara de Guarapuava.