Uma mulher de 35 anos ficou ferida no início da noite dessa terça (7) em Guarapuava, após levar uma paulada na cabeça. De acordo com a polícia a agressão ocorreu na rua Alberto Pascolin.
Conforme as informações, a vítima teria ido cobrar a pensão alimentícia do ex-esposo, mas foi recebida pela mãe dele, de 54 anos. A ex-sogra deu uma paulada na cabeça da mulher, que acionou a polícia. Elas foram encaminhadas para lavratura de termo circunstanciado.
Além disso, ontem (7) a PM atendeu mais duas ocorrências de violência doméstica em Guarapuava. As duas ocorreram em um período de 20 minutos. A primeira delas foi registrada 12h20 no bairro Trianon. Uma mulher de 45 anos conversava com o ex-marido de 44 anos, do qual está separada há cinco meses, quando ele se alterou.
Desse modo, o ex-marido arrancou com a caminhonete fazendo zigue-zague e tentou derrubar a mulher que estava no estribo do veículo. Não conseguindo derrubar a mulher, ele desceu da caminhonete e a derrubou com socos e chutes e fugiu. Foi acionada a equipe do Samu que encaminhou a vítima para atendimento médico. O agressor não foi localizado.
20 MINUTOS DEPOIS
Cerca de 20 minutos depois a Polícia Militar foi novamente acionada para atender outra ocorrência de violência contra a mulher. Desta vez, a situação ocorreu na rua Salvador Gomes no bairro Vila Bela.
De acordo com a PM, uma jovem de 25 anos contou aos policiais que o ex-marido foi até a casa dela com um facão e a ameaçou de morte. O homem também não foi localizado.
AUMENTO DA VIOLÊNCIA
Dados da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres de Guarapuava, informaram que o distanciamento social e a consequente permanência das pessoas em casa tem provocado o aumento no número de casos de violência contra a mulher.
Desse modo, com 100 dias completos desde a primeira confirmação de covid-19 em Guarapuava, o que também está preocupando as autoridades locais é o crescimento de denúncias de mulheres em situação de violência.
De acordo com a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Andresa do Amaral, os canais de ajuda estão presentes para que as mulheres denunciem os agressores.
“Se as relações sociais mudaram com a pandemia, o reflexo é sentido de forma direta no combate a violência contra a mulher. Os canais que nossas mulheres buscam ajuda também mudaram e se antes elas procuravam a Delegacia da Mulher, UBS ou a Secretaria da Mulher, hoje, percebemos um aumento de denúncias e ocorrências através da ligação para o 190, da Polícia Militar”.
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