Da Redação
Guarapuava – O Tribunal do Júri de Guarapuava realizou nessa quarta feira (13) o julgamento de Daniela Cristina de Ramos Ferreira, que foi denunciada pelo crime de homicídio duplamente qualificado, após ter matado o próprio filho e o jogado em uma lixeira no bairro Jardim Moriá, em Guarapuava. O crime ocorreu em 02 de novembro de 2016. (LEIA MAIS AQUI SOBRE O CASO)
De acordo com as investigações, a ré matou seu filho recém nascido, Artur Ferreira Pedroso, enrolando-o em uma camiseta, que cobriu o seu rosto, e colocou a criança dentro de um “banquinho” tipo baú, causando asfixia e a consequente morte do bebê.
Após matar o filho, Daniela jogou o corpo em uma lixeira a três quadras da sua casa, onde foi encontrado por uma catadora de recicláveis. Ela foi presa preventivamente em 04 de novembro de 2016.
O julgamento nessa quarta foi presidido pela juíza Helênika Valente de Souza Pinto. A acusação foi feita pelo promotor Claudio Cortesia e a defesa por Thales Luan Domingues.
O Ministério Público requereu a condenação da ré nos termos da denúncia e a defesa pleiteou a desclassificação para o crime de infanticídio, porém sem êxito.
O Conselho de Sentença condenou a ré pelo delito de homicídio duplamente qualificado. A juíza aplicou a pena de 22 anos de reclusão, em regime fechado.
Durante o transcorrer do processo, a ré encontrava-se presa preventivamente e, na sentença condenatória, a juíza manteve a sua prisão cautelar.