Na noite dessa segunda (27), a Polícia Militar foi atender uma ocorrência em que uma mulher estaria gritando por socorro na rua Waldemar Moss, no bairro Industrial em Guarapuava. De acordo com informações da PM, a equipe policial se deparou com um casal no pátio da residência. A mulher de 26 anos gritava por socorro e o homem de 29 anos estava bastante nervoso xingando a mulher.
Os policiais então perguntaram para a mulher porque ela pedia socorro. Conforme a polícia, ela estava em visível estado de embriaguez e se negava a dizer o que de fato havia acontecido. Além disso, disse sofrer pressão psicológica por parte do marido e que corria risco de morte.
Entretanto, os policiais perceberam que a mulher não mexia o braço, com suspeita de fratura. Foi oferecido atendimento médico, mas o marido impediu dizendo que ela não sairia de casa. Em seguida, foi solicitado apoio de outra equipe policial.
Diante do fato que o homem teria agredido a esposa, ao tentar abordá-lo, ele resistiu. O agressor estava sob monitoração eletrônica – usava tornozeleira -, e disse que não voltaria para cadeia. Foi preciso o uso de técnicas de imobilização. Mesmo assim, ele tentou resistir à prisão com socos e chutes contra os policiais.
REAÇÃO
Diante da prisão do marido, mesmo com o braço quebrado, a mulher de forma bastante agressiva tentou impedir a prisão, tentando acertar os policiais e ainda xingando a equipe. Conforme a PM, a mulher foi contida e imobilizada no chão.
Na casa, havia duas crianças de quatro e sete anos, filhos do casal. Como não tinham onde ficar, foi acionado o conselho tutelar de Guarapuava. O homem foi levado para a 14ª SDP. Já a mulher foi encaminhada para a Upa do Batel e depois para o Hospital Santa Tereza.
Depois dos atendimentos médicos no setor de ortopedia, ela também foi levada para a 14ª SDP.
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