22/08/2023


Cotidiano Educação

Município busca solução para acesso seguro ao Colégio Leni, em Guarapuava

Projeto arquitetônico elaborado há cerca de 15 anos não previu crescimento da região

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Colégio Estadual Leni Marlene Jacob (Foto: Divulgação)

Uma próxima reunião agendada para o dia 9 de fevereiro vai apresentar opções para solucionar a falta de acesso de veículos e alunos no Colégio Estadual Leni Marlene Jacob, no bairro Primavera em Guarapuava.

Nesta quarta (7), um primeiro encontro na Câmara Municipal de Vereadores, tratou desse assunto após preocupação levantada pela própria escola. “Na próxima reunião vamos levantar alternativas”, disse o secretário. Segundo Flávio Alexandre, uma delas é a entrada pelo estacionamento já existente entre o Museu e a Capela Mortuária”.

Até que haja essa decisão, como as aulas começam na quinta (14), os alunos e professores entrarão pelo portão frontal. O Leni Marlene Jacob atua de forma compartilhada com a Escola Municipal Abílio Fabriciano e conta com cerca de 1,2 mil alunos.

Segundo a vereadora Terezinha Daiprai (PT), o problema é estrutural no projeto da escola elaborada há mais de 15 anos. De acordo com o secretário municipal de Habitação e Urbanismo, Flavio Alexandre, em 2004 o Município doou a área para o Estado, desmembrando parte do Parque das Araucárias, anexo ao Museu de Ciências Naturais. Nessa época, segundo o secretário, a rua João Fort Kamp, que dá acesso à escola, ainda não era pavimentada e tinha pouco fluxo de veículos.

Com a construção da nova escola e os problemas gerados pelas investigações do Quadro Negro, operação que investiga desvios de recursos de obras públicas, a obra ficou parada e foi retomada anos depois. Nesse período de paralisação da obra, a Fort Kamp foi revitalizada e se tornou o elo entre o bairro e a Cidade dos Lagos. Com o aumento no fluxo de veículos o acesso para entrada e saída de carros e de pedestres à escola ficou perigoso.

Segundo Flavio Alexandre, o Estado e o Município pensaram num estacionamento entrando pela rótula, passando ao lado do Museu, porém, essa área foi barrada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente por ser uma unidade de conservação ambiental e pertencer ao Parque das Araucárias.

Segundo Terezinha Daiprai, como a obra da escola ainda não está concluída e isso acontecerá somente em junho, há tempo hábil para que o Município apresente uma opção viável. “Vamos encontrar uma solução”, assegura o secretário.

Cristina Esteche

Jornalista

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