Da Redação
Guarapuava – Mais de 50 famílias, mutuárias do Residencial 2000, em Guarapuava, padecem com a perda de bens. São colchões, eletrodomésticos, cobertas, roupas, alimentos, entre outros produtos, danificados pela água que alagou as residências no final da tarde dessa terça (28).
De acordo com o mutário Marcio Ramos, em algumas residências houve destelhamento. Em outras, porém, o telhado não suportou o peso da água. "A falta de vazão fez que com a água escorresse pelos bocais e pelas paredes". De acordo com Maria Eva, essa situação se repete a cada chuva forte. "Estamos perdendo o pouco que temos e ninguém toma providências". Reclamações como essa fazem eco entre outros moradores. "Nós moramos na Rua dos Pintores e lá as casas são alagadas. Mandaram fazer muro de arrimo, mas a chuva derrubou. É mais uma perda", diz Cleomares Rodrigues.
De acordo com o mestre-de-obras Celso Muller, representante da Construtora Piacentini, responsável pelas obras das casas, por ser intempérie a empresa não tem responsabilidade nenhuma sobre os alagamentos. "Essas pessoas devem ir até a Caixa Econômica Federal, comprovar que houve a intempérie e reivindicar recursos do FAR". O Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) é o que viabiliza recursos para a construção das casas.
Nesta quarta (1º ), as famílias reuniram-se para reivindicar uma solução para o problema.