22/08/2023
Política

Na CPI do Pedágio, Artagão Junior fica sem respostas

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Representantes da Engefoto, empresa de consultoria e engenharia de transportes, responsável pela elaboração do estudo para a implantação do pedágio no Paraná não souberam respoder a pergunta feita pelo deputado Artagão Junior (PMDB). Na reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) o deputado perguntou se foram realizados estudos  por outras instituições que poderiam servir de base e de comparação dos dados colhidos. O parlamentar também indagou se atualmente são feitos estudos de opinião e de aferição da quantidade de veículos que passam pelas praças diariamente. Não obteve respostas.

Djalma Rocha Pereira e Vera Beznos disseram que o estudo consistiu na elaboração de um modelo de operação e conservação, além das previsões tarifárias e enquadramento jurídico.

De acordo com eles, houve uma pesquisa prévia de opinião pública, em 1995, realizada pelo Instituto Bonilha, para saber da aceitação a respeito da cobrança do pedágio. Estipulada em R$ 1,00 a aceitação da tarifa chegou a 90%. Subindo a R$ 4,00, a aprovação caiu para 40%. Também revelaram que houve uma contagem de veículos realizada em abril de 1995 em 44 pontos, e outra em dezembro, do mesmo ano, em 22 pontos de rodovias paranaenses. A contagem, de acordo com eles, era realizada 24 horas por dia.

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“Fica difícil entender qual foi a equação. Pois as pesquisas de tráfego foram feitas em épocas distintas, uma em período de safra e outra de temporada de férias”, disse o deputado.

O engenheiro civil Joel Laroca Júnior também foi ouvido pela CPI. Ele fez estudos sobre os custos operacionais do lote 5, sob concessão da CCR Rodonorte, apontando desequilíbrio de valores. Segundo ele, alguns itens chegavam a custar o dobro em relação a planilha do DER.

 

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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