(i)
O crack acaba com a vida do dependente de modo similar ao politicamente correto que, com seus cacoetes, destrói o bom senso dos seus usuários.
(ii)
Não confunda o uso de uma terminologia pedante, com ares de superioridade afetada de pertença corporativa, com conceitos científicos.
(iii)
Para ser “intilictual” no Brasil, basta ter uma boa dose de arrogância pueril cultivada com uma ignorância presunçosa junto com uma autoindulgência caricatural advinda dum sentimento de pertença grupal e tchã! tchã! Você poderá ser visto como um “Xênio” engajado.
(iv)
Um trem que invariavelmente tolhe nossa capacidade de compreender o que está ocorrendo em nosso em torno, no mundo a fora e, porque não, no íntimo de nosso ser é que, em muitíssimos casos, pensamos e avaliamos tudo isso a partir de clichês e esses, por sua natureza, não existem para nos auxiliar na ampliação da nossa compreensão a respeito de algo, mas sim, para que nos sentamos bem confortáveis em nossa ignorância presunçosa.
(v)
Somente uma pessoa muito tonta pode achar bonito ter um bandido de estimação e crer que ele faz o que faz para o bem do tal povo brasileiro.
(vi)
Muitas são as formas de jejum que podemos praticar, mas, atualmente, a mais urgente talvez seja a que devemos impor à nossa língua queixosa.
(vii)
A sociedade algumas vezes age acertadamente quando se assusta com algo; porém, sempre erra redondamente quando fica empolgadinha com um fervo.
(viii)
Educar uma pessoa, antes de qualquer coisa, é ensinar-lhe a duvidar firmemente de todas as ideias supostamente geniais que ocorrem em sua cuca.
(ix)
Para infelicidade geral da educação, a falta de respeito e o enxovalho com o que é sagrado são vistos hoje como o cume da liberdade humana.
(x)
Quem é o monstro? A mãe que acorrentou a filha, os traficantes e cafetões que destruíram a guria, ou os especialistas com seu bom-mocismo?