Essa não é uma teoria politica e nem uma verdade absoluta, mas a reta final de uma campanha eleitoral traz certas situações forçadas.
Faltando 26 dias para as eleições, é normal que candidatos ´paraquedistas´, aqueles que não têm uma base definida nos municípios e apenas buscam lideranças para angariar votos em tempos de eleição, apertem o cerco a partir de agora.
As eleições evoluiram e com essa evolução também foram aprimoradas as estratégias de campanha. Hoje todos os candidatos têm números, trabalham com dados reais, baseados em pesquisas de consumo para nortear a campanha.
Com base nesses números, alguns que se julgam "fortes candidatos" a uma vaga na Assembléia ou na Câmara Federal, acabam vendo que ainda têm que remar muito para conseguir a votação necessária.
Quando o desespero bate e a antes provável eleição vai ficando longe, os "paraquedistas" pousam em outros municípios, onde lideranças sem personalidade e sem ideais com o grupo local, acabam se curvando (se vendendo mesmo) e prometem mundos e fundos ao candidato em desespero.
Há dois erros nesses casos: o paraquedista não vai conseguir se eleger por não ter constituido base e a liderança que vendeu apoio vai se queimar com o grupo ao qual supostamente pertencia.
Enfim, cabe a nós eleitores, separar o joio do trigo nesse momento. Avalie quem efetivamente vive a realidade da sua comunidade. Avalie quem está sempre no município, independentemente de ser período eleitoral.
Candidato verdadeiro é aquele que você pode cobrar o resultado do que está sendo proposto nesse período. Paraquedista apenas leva a votação, e não deixa compromisso com a comunidade local.