22/08/2023


Geral

Na Rotatória do Cavalo hora de pico vira um caos

imagem-93266

Cristina Esteche e Bárbara Franco 

Falta de sinalização, congestionamento, veículos, motos, velocidade acima do permitido, que muitas das vezes envolvem ciclistas, são reclamações de moradores, comerciantes e motoristas que utilizam a Avenida Sebastião de Camargo Ribas esquina com a Avenida Manoel Ribas, na rotatória do “cavalo”, em Guarapuava. A Avenida é o acesso principal de entrada à cidade. Nessa rotatória, convergem quem sai ou entra para a Rodoviária Municipal, quem segue para o centro, quem vai ou sai do bairro Bonsucesso e quem segue no sentido da BR 277.

O vai-e-vem de ônibus que entram e saem da Rodoviária municipal desembocando na avenida se mistura à ida e vinda de veículos de todos os tamanhos. Tanto para motoristas quanto para pedrestes atravessar as ruas nessa conversão é um grande desafio. "Isso aqui é um verdadeiro caos. A gente tem que parar, ficar atento, pegar as crianças no colo e atravessar correndo para não ser atropelado. Porque se dá uma brecha aqui já surge outro carro por lá", disse um senhor, puxando a esposa pelas mãos e com a filha no colo. "Tenho que sair correndo. Olha já dá pra atravessar, mas tem que ser rápido e rezar", comenta, sem dar tempo de pedir a sua identificação.

Ficar parado por cerca de uma hora, a partir das 18h, é presenciar um verdadeiro caos. Cachorros, bicicletas, caminhões, ônibus de linha e especiais, motocicletas. Freadas, buzinas, gritos, xingões fazem a trilha sonora da cena. "Aqui é assim, você tem que ir enfiando o bico do carro e cortar a frente senão dorme por aqui mesmo", disse o motorista de um veículo que ia no sentido Rodoviária ao bairro Bonsucesso. "Em vez de colocarem esse cavalo ai deveriam ter posto um semáforo", comenta outro. Ninguém tira os olhos da rua esperando o momento de passar.

Para muitos, a situação é uma "tragédia anunciada". Durante o tempo em que a equipe da Rede Sul de Notícias acompanhou o movimento, por pouco, cinco colisões deixaram de acontecer. "Só vão arrumar isso aqui quando acontecer algo grave", comenta um dos comerciantes das proximidades. "Não moça, não dá para dar o nome porque podem vir em cima da gente", diz, justificando o anonimato.

Em conversas e nos e-mails recebidos pela RSN, os  usuários defendem a implantação de um semáforo no local, para que cada travessia tenha um tempo de passagem e que o tráfego passe a fluir normalmente e, principalmente, com segurança.

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

Relacionadas

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.

Pular para o conteúdo