Personagens que circulam pelos bastidores da política estão bem ao estilo do ‘samba do crioulo doido’ – por favor, não entendam essa observação como sendo racista. Mesmo porque sou apaixonada pela cultura negra, inegavelmente. Escrevo isso porque a cada dia que passa ‘analistas’ de plantão surgem como novas suposições. E em ritmo de Carnaval, o jeito mesmo é continuar com o bloco na rua e dar vazão às fantasias. Hum!
Mas de todas, uma coisa é certa. O prefeito Celso Góes é candidatíssimo à reeleição e aposta alto no trabalho que vem sendo feito. “Estou trabalhando muito”, repete como um mantra. Sei que não estou tratando de nenhuma novidade, mas a ex-oposicionista Janaína Naummann (Republicano), bate no peito, e diz por onde anda, que é candidata à prefeita ainda neste ano. Mas a confiança de Góes é tamanha que ‘trabalha’ com a ‘inimiga’, tipo assim, lado a lado.
Celso Góes está errado em mantê-la sob a tutela dele? De jeito nenhum. Creio que ao chegar a hora certa ele vai tomar providências. Mesmo porque qualquer candidato ou candidata que surja como terceiro nome, vai tirar votos dele, Celso. Isso porque, o principal adversário dele, o Dr Antenor (PT) possui um índice de eleitores com consciência política e que oscila entre 30 mil e 35 mil votos em cada eleição que disputa. E já que começamos a falar em suposições, há pesquisas lá na capital que dão ‘ganho de causa’ ao petista. Novidade? Também não. Dr Antenor sempre sai à frente nas eleições. O que ele não consegue fazer é segurar o resultado. Há quem diga que ele perde pra ele mesmo.
E ainda como ‘tempero ardido’ nessa salada mista, tem a questão do vice. Quem vai compor com quem? Aliás, informações vindas da capital do Estado acenam com o desejo da cúpula emedebista se aproximar do PT. Sei que já tratei desse tema aqui, mas essa vontade, segundo as fontes, está cada vez mas maior. E tem outras articulações que correm soltas, principalmente, em Brasília e Curitiba. Afinal, a palavra é final é dada por lá, embora digam que quem manda no processo são as executivas e provisórias municipais. Haja ‘samba no pé’ e nessa ‘pegada’ não dá pra sambar miudinho.
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