22/08/2023
Segurança

´Não compete ao IML comunicar familiares´, diz chefe administrativo

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Um acidente ocorrido neste sábado (31) na BR 277 (veja o caso https://portalrsn.com.br/noticia.aspx?id=57135#.UiIxDwWy5AE.facebookhttps://portalrsn.com.br/noticia.aspx?id=57136, https://portalrsn.com.br/noticia.aspx?id=57139#.UiKhg1yNFJY.facebook ), próximo ao Rio das Mortes, em Guarapuava, acabou gerando muita polêmica e discussão em torno da responsabilidade de comunicar familiares em caso de morte.

Um dos parentes de uma vítima fatal se mostrou indignado por ter sido comunicado do acidente envolvendo sua sobrinha somente às 18h00, sendo que a colisão entre os dois carros ocorreu por volta das 09h15. De acordo com Geraldo Mendes, os familiares foram comunicados do acidente por terceiros, que teriam lido a notícia das mortes na Rede Sul de Notícias.  

Em entrevista à Rede Sul de Notícias, o chefe administrativo do IML de Guarapuava, Hermes José Souza, disse que não compete ao Instituto comunicar os familiares sobre os óbitos. “Tenho 25 anos de trabalho no IML, e a comunicação aos parentes não compete aos profissionais do Instituto. Nesse caso específico, a Polícia Civil de Guarapuava entrou em contato com a Polícia Civil de Laranjeiras, que deveria realizar o comunicado aos familiares”, destacou Hermes.

Conforme o chefe administrativo, o IML foi acionado às 11h00 de sábado (31) para atender a ocorrência e os corpos chegaram à sede do Instituto às 12h20. “O médico fez a necropsia e a partir das 13h30 os corpos estavam liberados. Há um trâmite burocrático que é necessário. Nós cumprimos toda a formalidade e os processos para o caso”. Hermes destacou ainda que em momento algum os profissionais do IML desrespeitaram os familiares. “É um momento muito delicado, de muita dor para os parentes. Nossos profissionais são preparados para atender da melhor forma possível os familiares”.

Com relação ao corpo que estaria em uma “bandeja” , Hermes confirma o fato, mas diz que não houve descaso. “O IML tem três mesas de necropsia e havia, naquele momento, quatro corpos para serem necropsiados pelo médico, ou seja, o quarto corpo permaneceu na “bandeja” de recolhimento sobre uma maca até que o médico pudesse realizar o procedimento. Mas reafirmo, em nenhum momento houve descaso por parte dos profissionais do IML”.

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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