(i)
Duas pragas, em meio a uma chusma bem grande delas, se destacam no bloqueio capital da nossa inteligência. São elas: a preguiça cognitiva e a covardia intelectual.
(ii)
Se recusar a aprender algo, dum modo geral, é pura petulância. Petulância essa fruto duma ignorância presunçosa que, em regra, apresenta-se publicamente travestida como sendo uma tal de opinião crítica.
Resumindo: o carniça repete um monte de lugares comuns que lhe parecem muito descolados e que fazem ele se sentir bem inteligentinho e engajado e, por isso, passa a crer que não tem mais nada pra aprender. Nada. A não ser qualquer coisa que venha a confirmar que sua ignorância seria a mais cristalina sabedoria.
E tem outra! Esse tipo de caipora, com sua metidez politicamente engajada, acredita candidamente que tem algo pra dizer ao mundo, para ensinar a todos, mesmo que nunca tenha realmente estudado alguma coisa com um mínimo de seriedade.
Enfim, é o fim da rosca mesmo.
(iii)
Querer vivamente conhecer algo é um raio de luz em meio as trevas da ignorância que paira sobre a sociedade contemporânea. Um raio de luz que pode iluminar e libertar a nossa alma através da procura pela chama vivaz da Verdade.
(iv)
Igreja não é carisma e poder. Não. A Igreja, corpo místico de Cristo, é o fruto do sacrifício de Nosso Senhor para nos libertar dos grilhões da morte e do pecado. Por isso, Igreja é carisma e amor.