22/08/2023

No roteiro de Paulo Esteche, os “Suíços Brasileiros”

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RESUMO – O filme "Suíços brasileiros, uma história esquecida" trata da imigração suíça para o Brasil durante o 2º Império, que deu origem à cidade de Joinville, em Santa Catarina. Filme vai virar série para TVs no Brasil e Europa, e também num longa-metragem.
 
O filme roteirizado pelo jornalista guarapuavano Paulo Esteche (“Suíços brasileiros – uma história esquecida”) já está em fase de gravação no Brasil, após ter tido a primeira fase filmada no cantão suíço de Schaffhausen, próximo a Zurique, em 2008. Na etapa atual, estão sendo feitas tomadas em São Francisco do Sul e Joinville, em Santa Catarina, e em Curitiba, no Paraná.
O roteiro escrito por Paulo Esteche conta a história que deu origem à cidade de Joinville, na época (Século XVIII), conhecida como Colônia Dona Francisca, em homenagem à esposa do príncipe francês Joinville e irmã do imperador Dom Pedro II (as terras foram cedidas ao príncipe como dote de casamento).
Paulo Esteche baseia-se no livro “Das Paradies in den Sümpfen” (O Paraíso no Pântano) para resgatar a saga vivida pelos suíços, com a crise gerada na Europa na transição do feudalismo para o capitalismo. Os suíços, em particular, enfrentaram graves problemas sociais e econômicos, gerando milhares de miseráveis em plenas áreas agrícolas.
Nesse meio, o Príncipe de Joinviile, vivendo exilado na Inglaterra, após ser expulso por Napoleão Bonaparte, articula com um senador de Hamburgo, Mathias Schoereder, a colonização de suas terras na Colônia Dona Francisca. Para o 2º Império no Brasil, era a oportunidade esperada para “brancanizar” a mão de obra rural com agricultores europeus experientes, em detrimento dos escravos, quando o mundo inteiro já havia abolido o tráfego dos Navios Negreiros.
Os suíços pobres foram arrebanhados com a promessa de um “Novo El Dourado”, uma vida igual a que seus conterrâneos estavam vivendo em Nova Iorque (EUA). Mal sabiam que nada disso se concretizaria, e a realidade que os esperavam era de extremo sofrimento em terras brasileiras. Vieram para cá com a obrigação de pagar as terras e acabaram sendo dizimados porque até direito de falar suíço lhes foi furtado.
As primeiras gravações docudrama (representação de atores com depoimentos) tiveram uma repercussão mais que esperada na Suíça, o que se repete agora no Brasil.
O jornalista Paulo Esteche informou que serão feitas duas versões do filme – uma de 52 minutos, para ser exibida em emissoras de televisão da Europa e do Brasil, já contratualmente acertadas; e outra um longa metragem que deverá ganhar as grandes telas cinematográficas.
 
Link na Europa: http://migre.me/5gRKL

Cristina Esteche

Jornalista

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