A audiência de Luís Felipe Manvailer, réu acusado pela morte de sua então esposa, a guarapuavana Tatiane Spitzner, ocorrida na madrugada de 22 de julho, ainda não possui data definida. Em primeira decisão, a juíza Paola Mancini, responsável pelo caso de feminicídio, estabeleceu o primeiro interrogatório de Manvailer para 22 de novembro.
Mas, cinco dias após a definição, Paola recebeu a alteração na denúncia feita pelo Ministério Público (MP), que destacou na acusação de homicídio qualificado o “intenso sofrimento físico e psíquico na vítima”, além das “diversas marcas, equimoses e ferimentos produzidos pelas agressões sofridas ainda em vida”. Juntamente com o pedido de alteração, o laudo de necropsia, também foi anexado ao processo. O documento indicou que a advogada foi morta por asfixia mecânica, antes de seu corpo cair do 4º andar do prédio onde o casal morava, no Centro de Guarapuava.
No documento em que a juíza manifestou o recebimento do pedido de alteração na denúncia, Paola determinou “o cancelamento da audiência de instrução e julgamento designada, suspendendo-se o cumprimento dos mandados de intimação”, sem manifestar uma nova previsão de data, que permanece em aberto até o momento.
Com relação a outras decisões manifestadas pela juíza como a quebra do sigilo das redes sociais do Luís Felipe e de Tatiane (Facebook e Instagram) e a apresentação das imagens captadas pelo circuito interno e externo de câmeras, do estabelecimento comercial Box Lounge, referente à noite de 21 de julho, foram mantidas.
Os demais crimes que Manvailer foi denunciado no dia 8 de agosto – cárcere privado e fraude processual – não foram alterados.