Quando chegou à Região no início do mês de março, a expectativa era de que no mês de setembro, a rotina já estaria perto da normalidade. Porém, pelos últimos registros, a normalidade está longe de chegar. Quem sabe nunca chegue, e então o “recurso” é se acostumar com o ‘novo normal’.
De acordo com os dados da Saúde de Guarapuava, nos 30 dias do mês de novembro foram confirmados 1.661 casos e 18 pessoas morreram. O número representa 56% do total de casos desde o primeiro registro de confirmação. Até então, o mês recorde de confirmações tinha sido outubro, com 464 novos casos em 31 dias.
Além disso, no dia 12 de novembro, a 5ª Regional, que tem sede em Guarapuava, esteve desde o início da pandemia em último lugar no ranking das Regionais do Estado, em números de contaminações e mortes levando em consideração o número de habitantes, perdeu o posto para a 6ª Regional de União de Vitória.
O recorde de novos casos confirmados foi no dia 21 de novembro, quando 123 pacientes tiveram resultado positivo. Além disso, nos últimos dias, a doença chegou ao sistema carcerário de Guarapuava.
CASOS ATIVOS
O dado mais relevante, além do número de confirmações, é o número de casos ativos. No dia 1ª de novembro eram 203 pessoas consideradas ativas, ou seja, ainda com a possibilidade de contaminação. Nesta segunda (30), último dia do mês o registro chegou a 828. De acordo com os especialistas, uma pessoa contaminada pode contaminar outras seis.
A média móvel de confirmação de casos, que chegou a 30 no fim de outubro, chegou a 72,86 novos casos. Além disso, o recorde da média móvel, até o momento foi em 27 de novembro, quando o número foi de 84,71 novos casos diários. Novas medidas foram impostas em 26 de novembro pelo atual prefeito, Cesar Filho.
E há quem diga que o avanço dos casos não é egoísmo.
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