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Conforme a ACF, dos 82 novos servidores, 49 são peritos criminais, 27 médicos legistas, 2 odontolegistas e 4 agentes auxiliares de perícia (Foto: Emílio Merino)
A Polícia Científica do Paraná (PCP) está em processo de formação de novos servidores para reforçar o trabalho da perícia criminal a partir de março de 2023. De acordo com a Agência Estadual de Notícias (AEN), o curso para 82 aprovados em concurso público de 2017, iniciou em junho deste ano e terá um total de 1.263 horas.
Eles fazem parte da maior contratação da instituição, que recebeu mais de 300 profissionais desde 2019. Assim sendo, dos 82 novos servidores, 49 são peritos criminais, 27 médicos legistas, dois odontolegistas e quatro agentes auxiliares de perícia. Dentre as disciplinas estão aulas teóricas, simulado de local do crime, estágio tutorado nos laboratórios especializados, entre outros.
As matérias são divididas em sete núcleos principais e reúnem diversos ramos das ciências e da engenharia como: Conduta e Capacidades; Empatia e Saúde Mental; Registro e Tratamento de Vestígios; Laboratório de Análises Químicas e Biológicas. E Laboratórios de Ensaios, Extração e Análises; Locais de Crime e Confecção de Laudos.
ACADEMIA DE CIÊNCIAS FORENSES
Conforme o diretor da Academia de Ciências Forenses (ACF), perito Emilio Merino Junior, a turma em formação tem apresentado um excelente desempenho. “Eles passaram com boas médias na fase teórica e desenvolveram bem os conhecimentos adquiridos no simulado de local de crime. Atualmente, os alunos estão fazendo os estágios, uma parte em locais de crime, e outra nos laboratórios especializados”.
A ACF busca a formação científica e atualização dos servidores, com os conhecimentos necessários para que os peritos oficiais possam exercer as atividades com excelência. “O curso é extenso e é importante que os alunos estejam preparados e atentos, pois tanto o volume de informação, como as atribuições, vão aumentando com o passar do tempo”.
De acordo com as informações, parte do curso é feito em Curitiba e algumas atividades de estágio e força-tarefa ocorrem no interior do Paraná. Por fim, após a formação, os novos servidores deverão complementar o quadro da Polícia Científica em todo o Estado.
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