Indicadores do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o Paraná começa a consolidar a retomada da economia. De acordo com o último dado do Ministério da Economia, em novembro, 71% dos 399 municípios paranaenses tiveram saldo positivo. Ou seja, 284 cidades tiveram mais admissões do que demissões no período, último dado disponibilizado pelo Ministério da Economia.
Planejamos a retomada com foco na recuperação do emprego e da renda dos paranaenses. Focamos em aliar os investimentos públicos aos investimentos privados, incentivando o consumo de produtos regionais e a aceleração de obras de infraestrutura. São pontos que fazem com que muitos empregos sejam criados rapidamente.
Especificamente em novembro, o Estado manteve a trajetória de recuperação de vagas no mercado de trabalho e registrou 29.818 mil novos empregos, puxado pelos setores do Comércio com um saldo de 11.832 postos criados, Serviços (10.134), Indústria de Transformação (6.956) e Construção (2.158).
COMPARATIVO
O desempenho ganha ainda mais representatividade quando comparado com o início da pandemia no Paraná. De acordo com a AEN, em abril, no auge da crise, o Caged apontou o fechamento de 55 mil vagas no Paraná, referente ao consolidado de março.
Portanto, na ocasião, 179 cidades do Estado (45%) apresentaram mais demissões do que admissões. Todavia, esse porcentual que caiu praticamente pela metade (23%) em novembro.
Conforme o governador, outro ponto relevante é que quando comparado com o mesmo período de 2019, o desempenho é consideravelmente superior. Em novembro daquele ano o Paraná abriu 7.393 vagas. O equivalente a cerca de quatro vezes menos do que em 2020 (29.818).
“O Governo do Estado vai reforçar o seu papel de indutor de postos de trabalho, incentivando quem quer investir no Paraná. O emprego é a melhor política social que existe”, afirma Ratinho Junior.
PULVERIZAÇÃO
A chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glinski explica que a criação de empregos está pulverizada no Estado. Conforme Suelen, a Indústria da Transformação e a Construção Civil puxam a retomada. “São setores bastante afetados pela pandemia, mas que aprenderam a se reinventar e hoje impactam diretamente no resultado positivo de outros setores”.
De acordo com Suelen, Curitiba lidera a relação dos municípios geradores de emprego com um saldo de 6.861 novos postos de trabalho no acumulado do ano (janeiro a novembro). A capital é seguida por Ponta Grossa (5.854), Cascavel (2.773), Ortigueira (2.676). Em seguida está Toledo (2.602), Arapongas (1.982), Rolândia (1.825), Matelândia (1.706). E ainda, Umuarama (1.682) e Colombo (1.279). Portanto, Guarapuava ficou de fora desse contexto.
SISTEMA ESTADUAL
Os pequenos municípios, segundo Suelen, também estão apresentando bons resultados.
Isso é fruto da política de incentivos do Estado a novos investimentos, e também ação das 216 Agências do Trabalhador espalhadas pelo Estado, a maior rede do País.
O sistema estadual de emprego colocou 66.101 paranaenses no mercado formal de trabalho entre janeiro e novembro do ano passado.
Leia outras notícias no Portal RSN.