22/08/2023

O amor de dois inteiros

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Um amor maduro e companheiro é um conjunto de vários “as”: admiração, afinidade, amizade, atração, alegria, aceitação, aventura. Será que você ama alguém para além de seus paradigmas, crenças e projeções?

Façamos o teste, pense com seus botões: eu me orgulho de meu companheiro, de quem ele é, de como conduz as coisas, da sua forma de ver o mundo. Essa forma de ver o mundo, aliás, é um exemplo de nossas afinidades: nossos gostos, nossos sonhos, nossos princípios e valores se alinham, e nossas diferenças não se manifestam nas coisas essenciais.

Antes de tudo, somos amigos, curtimos estar juntos, fazer coisas simples e complexas juntos, nos expomos um ao outro sem máscaras, sem jogos, sem vontade de mudar o outro. Eu aceito meu companheiro como ele é, eu aceito e agradeço por ele estar na minha vida, me sinto abençoada! Aceito abrir mão de tantas outras possibilidades de relação e as tentações constantes, porque quero regar e preservar essa coisa gostosa e rara que sinto e recebo.

Nas horas de crise, nos momentos mais difíceis da vida e da convivência não penso nunca em separação, penso em como podemos superar as dificuldades juntos, penso num modo de preservar nossa relação e usar os aprendizados para fortalecer ainda mais nossos laços de respeito e parceria.

Meu amor me faz rir e sorrir que nem criança, e mesmo quando estou triste ele me faz sentir melhor e mais leve, com seu apoio não tenho medo. Nossa relação flui, sem muitos conceitos, sem tantas regras, a não ser dizer a verdade, seja qual for, e não guardar nada mal resolvido no coração. Com meu companheiro a vida é uma aventura, a gente se reinventa, sonha e constrói todo dia. Eu me apaixono de novo a cada manhã, com ele me sinto inteira, plena e forte.

Sua voz, sua tez, seu sorriso, seu jeitinho, seu toque, seu modo de seduzir, tudo me fascina. Acho meu amor lindo, de corpo e alma, para muito além dos padrões de beleza. Cada curva, cada pintinha, cada imperfeição são tão magicamente dele e meus! O sexo é uma obra prima à parte: uma atração fatal, difícil de controlar, repleta de arrepios, desejos e sensações. Sinto calafrios no simples pensar num beijo dele. Química alquímica, encontro de corpos e almas em explosão. A gente faz amor olhando um no olho do outro, cúmplices, mergulhados em sensações que palavras não expressam. Como os bons vinhos, é cada dia melhor; cada dia mais único.

E ele não se tornou meu amor por acaso, pressinto que ele era para mim predestinado, nos fios invisíveis que tecem nossas histórias de vidas e vidas, no seio da trama divina que nos impulsiona e acaricia. Despida de todas as armas, medos e personas eu consigo reconhecer que ele me faz feliz, me traz paz e plenitude.

Cristina Esteche

Jornalista

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