Na minha opinião, se tem alguém que entende de povo é o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. E foi justamente ele que aconselhou a presidente Dilma a “ir para a rua, conversar com o povo, divulgar os seus programas”. Concordo em número e em grau com o ex-presidente. Governar, administrar, gerir, seja lá qual denominação que se dê à função dos gestores públicos, não significa ficar “enclausurado” entre quatro paredes, ouvindo opiniões, análises e até pesquisas internas que, na maioria das vezes, não passam de ilações para mostrar a competência deste ou daquele trabalho ou produto. Administrar não significa subir de status, por meio de um salto alto ou, muitas vezes, perna de pau. Ninguém está acima de ninguém. Significa, sim, ouvir os anseios do povo que o escolheu porque depositou o voto, acima de tudo, da esperança. Significa sair, ir às ruas, onde o povo está – com licença Milton Nascimento -. Significa executar obras de interesse coletivo, implantar programas e ações que sejam pelo bem comum; ser humano, ter uma gestão humanizada. Desprezar a arrogância, as meias palavras. É olhar o todo e para todos. Assim sendo, a agenda positiva tão propalada está criada. Mas acima de tudo, quem está temporariamente no “poder”, quem sabe, consiga passar da condição de político para homem do povo. Sem entrar em qualquer mérito, pela sua trajetória, nessa seara Lula é doutor.
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