O bom/mau exemplo do “massagista-goleiro” de Aparecida e sua versão guarapuavana

Esquerdinha, massagista do Aparecidense, foi o grande destaque da rodada deste fim de semana. Durante a partida entre o clube paulista e o Tupi (MG), que decidiria a classificação para as quartas de final da Série D, o massagista entrou em campo e tirou duas bolas em cima da linha, impedindo o gol dos mineiros, aos 44 minutos do segundo tempo.

O lance gerou a revolta dos rivais e inúmeros comentários contrários a ação do funcionário do clube. Até mesmo o próprio Esquerdinha afirmou que sua atitude era reprovável. É obvio que o comportamento do massagista vai contra toda a ética e regras do esporte, porém o mau exemplo e a atitude desesperada e apaixonada de Esquerdinha pode ser a salvação do Aparecidense.

Se não fosse a intervenção inesperada, o Tupi teria feito o terceiro gol e se classificado para as quartas finais. Com o resultado de 2 a 2 o Aparecidense foi o time classificado. O lance agora será julgado pelo STJD que poderá anular a partida e dar um gancho de várias partidas ao massagista.

Ainda assim, a anulação da partida fará com que as equipes entrem em campo novamente e briguem pela classificação, dando assim mais uma chance ao time. Dessa forma, mesmo com os seus pecados, Esquerdinha foi o herói do time e foi canonizado pela torcida como “São Esquerdinha”, o massagista goleiro.

Mas não é só no Aparecidense que “santos” saem de fora das quatro linhas e modificam a história da partida. Em Guarapuava mesmo tivemos um caso parecido, em uma partida das quartas de final do Campeonato Paranaense da Chave Ouro diante do Umuarama, Fabinho impediu um gol da equipe do Noroeste. Contudo, o Umuarama venceu mesmo assim e se classificou. Relembre o lance: