O ex-senador Osmar Dias continua entre a cruz e a espada. Pré-candidato ao Governo do Paraná em 2018, inicialmente, pelo PDT, Osmar disse durante a reunião do Diretório Nacional do partido, em Brasília, nessa terça (07), que enfrenta um dilema pessoal porque tem um compromisso moral e outro de sangue. “Ele [Osmar Dias] foi muito sincero, como tem sido até agora e foi elogiado por Ciro Gomes por causa disso”, disse o secretário geral do Diretório Estadual, Adalberto Grein, a esta colunista.
A informação é de que o ex-senador não quer deixar o PDT, mas há impedimento ético já que o partido tem Ciro Gomes como pré-candidato à sucessão no Palácio Alvorada. Por laço sanguíneo, Osmar Dias tem um pacto familiar com seu irmão Alvaro Dias, que também tem a intenção de ser candidato pelo Podemos. De acordo com Grein, uma conversa está sendo costurada entre Osmar e a cúpula pedetista para tentar uma conciliação entre o Partido e o ex-senador. “O Osmar pediu a ajuda do partido nessa questão e todos entenderam”. Um apoio “branco” a Álvaro Dias, por parte de Osmar, pode ser uma possibilidade, desde que Ciro Gomes aceite essa condição.
Outra explicação dada por Grein a esta colunista, nesta quarta (08), é de que Osmar Dias não participou das reuniões nacionais do PDT, durante os seis anos em que esteve como diretor do Banco do Brasil, foi meramente por questões impeditivas exigidas pelo próprio BB. “Nenhum diretor do BB pode ter participação partidária, e ele [Osmar Dias] estava licenciado da presidência estadual”. Após ter deixado o BB, Osmar participou da duas reuniões do Diretório nacional em Brasília.