22/08/2023
Política

Obras da Cohapar continuam paradas por falta de recursos, diz Rusch

Da redação – O líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM), obteve a confirmação de que faltam recursos da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) para concluir obras em diversos municípios do estado. Em resposta a um pedido de informações da bancada, o ex-presidente da Cohapar, Rafael Greca, alegou não ter recebido recursos para honrar os compromissos com as Associações de Moradores, que são as responsáveis por gerir as obras.
No início de março o deputado havia denunciado a interrupção das obras de 3.271 moradias nas cidades de Assis Chateaubriand, Cafelândia, Braganey, Iguatu, Ibema, Maripá e Vera Cruz do Oeste e aprovou um pedido de informações para saber o motivo desta suspensão.
“Na época, algumas obras foram paralisadas porque os pedreiros estavam sem receber os salários e muitos comerciantes não haviam recebido pelo material de construção vendido e se recusavam a efetuar novas vendas”, declarou.
Passado pouco mais de um mês o deputado recebeu informações de que os pagamentos atrasados foram efetuados, mas as obras continuam paradas e encaminhou requerimento para obter esclarecimentos da Cohapar.
“As respostas foram evasivas. O presidente não respondeu aquilo que perguntamos, alegou ser responsabilidade das associações. Mas essas associações trabalham com convênio assinado com a Cohapar. Como assina um convênio se não tem previsão orçamentária?”, questionou. “De quem é a culpa pela falta de repasses? Do Governo Estadual, do Governo Federal? Isso também não respondeu”, completou.
Rusch chegou a cogitar a possibilidade de perseguição ao ex- presidente da Cohapar pelo ex-governador Roberto Requião.
“Será que o ex-governador quis fritar o Greca determinando que ele firmasse os convênios, iniciasse a construção das obras e aí não repassou os recursos?”, indagou.
Rusch lamentou o “calote” promovido pelo governo que independentemente do motivo que gerou o atraso nos repasses, “enganou os paranaenses com a promessa de uma moradia e não repassou o dinheiro para que esse sonho se concretizasse”.

Cristina Esteche

Jornalista

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