22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Obras no aeroporto de Guarapuava devem ser concluídas em 60 dias

Em março, Governo do Estado já tinha dado a mesma previsão para o término

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As obras do Aeroporto Tancredo Tomas de Farias, em Guarapuava, seguem a todo o vapor. Apesar do atraso no primeiro prazo de entrega, que era previsto para o final de 2017, as obras seguem, agora, dentro do cronograma esperado. A avaliação é do engenheiro civil responsável, Halmuth Brandtner, da Prefeitura de Guarapuava. Segundo ele, a mudança de prazo se deu, principalmente, pelas chuvas.

“Nossa previsão inicial era de entrega no final de 2017, mas com as chuvas houve um atraso na pavimentação do pátio de manobras, estágio em que nos encontramos hoje. Outro motivo para o atraso foi que nós estávamos terminando de fechar os investimentos para o terminal, que será feito inteiramente com parcerias privadas”.

Engenheiro civil responsável pela obra, Halmuth Brandtner (Foto: Matheus Buongermino/RSN)

De acordo com Brandtner, as obras devem estar concluídas em até 60 dias. No dia 15 de março deste ano, o Governo do Estado do Paraná tinha emitido um comunicado onde dava este mesmo prazo para a conclusão da obra.

PRINCIPAIS MUDANÇAS

Em uma obra orçada em quase R$ 10 milhões, as melhorias que estão sendo realizadas no aeroporto beneficiam, principalmente, a mobilidade e o acesso ao espaço, além, claro, de passar a atender as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para realização de voos comerciais, que serão iniciados pela Companhia Azul Linhas Aéreas ainda este ano.

De acordo com Brandtner, uma das principais mudanças na estrutura do aeroporto diz respeito ao pátio de manobras, que passou de 1740 metros quadrados para 7040m². Outra mudança importante é no terminal de passageiros do aeroporto, que tem um investimento aproximado de R$ 1 milhão através de parceria com o setor privado. O novo terminal tem uma área de 980m². Há, ainda, uma taxiway, que atravessará todo o aeroporto.

Um dos poucos locais que não sofreu alteração com as obras foi a pista de decolagem, que tem 1437 metros. Ela já cumpria os requisitos pré-estabelecidos pela ANAC.

Pista de decolagem do aeroporto (Foto: Secom)

“Nós também temos agora uma seção contra incêndios. É um atendimento dos bombeiros, com caminhão, para atendimento exclusivo ali para dentro”.

Ainda segundo o engenheiro, antes o aeroporto era considerado como uma “operação visual”. Hoje, com as mudanças, passa a ser classificado como “navegação por instrumento”, que significa uma junção de fatores que permitem decolagens, inclusive, com mau tempo.

Após a entrega das obras, representantes da ANAC virão ao aeroporto para fiscalização e validação das adequações. O prazo que ANAC pede para emitir o relatório com a sua posição sobre a obra é de 120 dias. Só após esta liberação é que os voos comerciais estarão liberados no terceiro planalto.

Cristina Esteche

Jornalista

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