As obras no Calçadão da XV de Novembro têm gerado descontentamento entre comerciantes e a própria Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (Acig). Se traduz também num dos desafios que o prefeito eleito, Denilson Baitala, vai ‘herdar’ da administração atual. Isso porque, conforme o presidente da Acig, Claudinei Pereira, se trata de um assunto que a entidade vai precisar discutir com a nova gestão municipal.
Além dos transtornos causados, como a redução do fluxo de consumidores nas lojas, a execução da revitalização deixa a desejar. A crítica feita por Claudinei Pereira, em entrevista ao Portal RSN, chama a atenção para vários aspectos. Um deles é o impacto negativo causado ao comércio do calçadão. Surge também a ausência de decoração natalina, Praça Encantada, e outras atrações que atraíam o consumidor. “Os nossos comerciantes estão sendo muito impactados por essas obras”.
Embora reconheça que o projeto inicial da revitalização da XV, não seja “tão ruim”, Claudinei expressa insatisfação com a empresa contratada para executar a obra. “Tenho passado ali várias vezes e é de dar pena, ver o dinheiro público investido em uma obra com acabamento tão ruim. É triste ver um material tão bom e utilizado de forma inadequada”.
REFORMAS QUANDO ACABAR
Para o presidente da Acig, é necessário tomar medidas urgentes. “Do jeito que está, não pode continuar”, disse ele, lembrando que os comerciantes, que já enfrentam dificuldades desde maio, quando as obras começaram, esperavam uma conclusão satisfatória ao fim do ano. “Mas não será isso que teremos. E, ao que parece, a obra precisará de reformas logo após a conclusão”. Claudinei também destacou a necessidade de intervenção da associação junto à administração. Isso porque, conforme ele afirmou, a empresa responsável queria iniciar uma nova quadra sem concluir a que já estava em andamento. Ele considera toda essa situação “muito grave” e acredita que será um tema a ser discutido com a nova gestão municipal.
O tema também pautou a Câmara de Vereadores na sessão desta terça (3). “Há falhas visíveis nos acabamentos”, disse a vereadora Professora Terezinha (PT). Ela acredita que as revisões frequentes dão a entender que “há algo errado”. Este, entretanto, trata-se de apenas um dos pontos abordados por vereadores e vereadoras.
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