Após mais de três anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como “problema de saúde estabelecido e contínuo”.
Contudo, logo depois do comunicado, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, avaliou que não se pode deixar de lado as mudanças. Conforme ele, se voltarmos a como as coisas eram antes do vírus, teremos falhado em aprender lições e falhado com as futuras gerações.
Essa experiência deve mudar a todos nós para melhor. Deve nos tornar mais determinados para cumprir a missão que as nações tinham quando fundaram a OMS em 1948: o mais alto padrão possível de saúde para todas as pessoas.
De acordo com a Agência Brasil, Tedros defendeu que os estados-membros da organização assumam o compromisso de não voltar ao que chamou de “velho ciclo de pânico e negligência”. Para ele, isso deixou o mundo vulnerável.
Durante entrevista coletiva, o diretor-geral da OMS lembrou que, globalmente, o que causou isso foi a falta de equidade e de solidariedade entre os países. Isso porque, isso fez com que essas ferramentas não fossem usadas com a eficácia correta, enquanto vidas que não deveriam ter sido perdidas se foram.
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