22/08/2023


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OMS eleva grau de risco de disseminação do coronavírus para muito alto

O Ministério da Saúde informou nesta sexta (28) que existem 182 casos considerados suspeitos de coronavírus no Brasil. Outros 71 foram descartados

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OMS eleva grau de risco de disseminação do coronavírus para muito alto (Foto: Reprodução/Agência Brasil)

Nessa sexta (28), a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou para “muito alto” o risco em nível global de disseminação do novo coronavírus.

“O contínuo aumento dos casos de Covid-19 e do número de países afetados pelos últimos dias é claramente preocupante”, ressaltou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, durante coletiva à imprensa em Genebra.

Covid-19 é a doença causada pelo novo coronavírus. Entre a manhã da quinta (27) e a da sexta, foram registrados 329 novos casos na China. Este o menor aumento do número de casos do último mês no país asiático.

Conforme a Agência Brasil, no total a China registrou 78.959 casos do Covid-19, com 2.791 mortes pela doença. Fora da china são 4.351 casos em 49 países, com 67 mortes. Desde esta quinta (27), Dinamarca, Estônia, Lituânia, Holanda e Nigéria reportaram seus primeiros casos, todos relacionados à disseminação do vírus na Itália.

“O que vemos agora são epidemias do Covid-19 interligadas em muitos países. Mas a maioria dos casos são rastreáveis para contatos ou grupos de casos conhecidos. Não vemos evidências de disseminação do vírus livremente em comunidades”, destacou Ghebreyesus.

AÇÕES DRÁSTICAS

De acordo com ele, desta forma há a chance de conter a disseminação do vírus, se ações drásticas forem tomadas para detectar cedo os casos, isolar e cuidar dos pacientes e de quem teve contato com eles.

“São diferentes cenários em diferentes países, e diferentes cenários dentro do mesmo país. A solução para conter o coronavírus é quebrar as cadeias de transmissão”, reforçou o diretor da OMS, convocando governos e população a contribuírem.

Por fim, Ghebreyesus reforçou que as pesquisas em medicamentos e vacinas contra o novo coronavírus estão avançando. Porém, o diretor reforça que não é necessário esperar por estes recursos.

Isso porque há ações que cada indivíduo pode tomar para prevenir a contaminação. Entre elas, higienizar bem as mãos, as superfícies e espirrar em lenços descartáveis.

BRASIL

O Ministério da Saúde informou nesta sexta (28) que existem 182 casos considerados suspeitos de coronavírus no Brasil. Até agora, 71 casos já foram descartados e um caso confirmado em São Paulo.

Os registros de casos suspeitos estão concentrados nos estados de São Paulo (66), Rio Grande do Sul (27), Rio de Janeiro (19), Minas Gerais (17), Santa Catarina (9), Paraná (5), Distrito FederaL (5), Goiás (5) e Espírito Santo (2).

O secretário de Vigilância da Saúde do ministério, Wanderson Kleber de Oliveira, disse que a partir da próxima semana a pasta também divulgará os “casos prováveis” para incluir as pessoas que têm contato com casos já confirmados.

De acordo com Oliveira, nestes casos não será necessária a realização de exames laboratoriais para confirmação da doença, que poderá ser confirmada apenas por critérios clínico-epidemiológico.

Por fim, o secretário ressaltou que a melhor estratégia de combate à doença é lavar as mãos e evitar compartilhar objetos pessoais. Oliveira afirmou que o uso de álcool em gel é uma “boa estratégia”, mas alertou que a população não deve entrar em desespero caso não encontre o produto.

“Lavar bem as mãos, as unhas, é suficiente”.

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Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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