A possível saída do secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Francischini, do primeiro escalão do Governo do Paraná, divide opiniões. Se a sua exoneração está sendo exigida por coronéis da Polícia Militar, corporação que leva a culpa pelos ataques a professores e outros manifestantes no dia 29 de abril deste ano, entidades sindicais ligadas à Polícia Civil defendem a sua permanência. O argumento maior é a queda do índice de criminalidade nos últimos quatro meses no Estado. Já a PM diz que o comando da Tropa alertou o secretário, inúmeras vezes, sobre os possíveis desdobramentos durante a ação e que mesmo sendo utilizadas as técnicas internacionalmente reconhecidas como as indicadas para a situação, pessoas poderiam sofrer ferimentos, como realmente ocorreu, tendo sido vítimas manifestantes e policiais militares empregados na operação. Lideranças políticas estaduais contatadas por este blog não acreditam que Francischini deixe o Governo. "Ele é forte, tem uma carreira sólida, é liderança política e tem pretenções nessa área", disse um deputado em comentário informal.