Guarapuava – Alunos de algumas escolas da rede municipal de ensino e instituições da rede privada tiveram a oportunidade de conhecer o Aquário e Museu Marinho Cristina Portela, um laboratório móvel montado dentro de um ônibus que leva o conhecimento da vida marinha para todo o país.
Projetado com cadeiras, para que haja o conforto de uma sala de aula, envolve os alunos com uma aula diferente, onde podem presenciar várias espécies marinhas vivas e materiais taxidermizados, empalhados. Os alunos, desta forma, têm a oportunidade de entender a teoria num contexto prática.
Cristina Portela é professora de mergulho há 15 anos e, devido ao amor pelas vidas marinhas, formou-se em biologia. O acervo começou a ser montado há oito anos, mas a idéia de transformar o material em museu itinerante surgiu há quatro anos.
O objetivo deste projeto é ajudar na conscientização ambiental de uma maneira dinâmica, colocando o aluno em contato com animais que muitas vezes são vistos somente em livros, revistas e televisão. Comecei a montar meu acervo para que outras pessoas também pudessem presenciar o que vejo no fundo do mar, principalmente para chamar a atenção sobre o impacto que o homem vem causando ao ambiente marinho, conta.
O acervo é composto de animais que foram mortos em rede de pescadores, alguns de pesca predatória e outros mortos acidentalmente, vítimas de derramamento de petróleo e encontrados mortos na beira da praia. Nenhum animal foi morto para compor o acervo do museu e os animais vivos são comprados em loja de aquários.
Entre as muitas peças, destacam-se algas marinhas, moluscos (polvo, lula, marisco, ostra, conchas diversas), crustáceos (siri, caranguejo, lagosta, paguro), diversos tipos de peixes (tubarão martelo, tubarão mongona, arraia, peixes com escamas, cavalo marinho), tipos de vegetação local, além de tartarugas, gaivotas e garças.
Nesta semana, o Museu Marinho vai para Foz do Iguaçu e retorna a Guarapuava a partir do dia 18.