22/08/2023




Cotidiano Paraná Saúde

Operação Verão: Litoral do Paraná já registrou 905 casos de queimadura por águas-vivas

Banhistas não devem tocar em águas-vivas e caravelas, mesmo que elas pareçam mortas na areia.

(Foto: SESA)

O Litoral do Paraná já registrou 905 casos de queimadura por águas-vivas e caravelas, desde 21 de dezembro, quando começou a Operação Verão. Na temporada anterior houve 1.188 casos no total, entre 21 de dezembro de 2017 e 18 de fevereiro de 2018.

A Secretaria de Estado da Saúde alerta que não se deve tocar em águas-vivas e caravelas, mesmo que pareçam mortas na areia. Se a pessoa for queimada, deve lavar o local apenas com a água do mar e não esfregar a região atingida. Em seguida, é preciso procurar um posto de salva-vidas para colocar vinagre e neutralizar a ação da toxina. Não se pode passar água doce e nenhuma outra substância, como bebida alcoólica ou urina.

PREVENÇÃO

No verão cresce a presença de águas-vivas e caravelas nas praias brasileiras por ser período de reprodução das espécies. Isso significa mais pessoas atingidas, o que requer atenção e cuidados dos banhistas. É importante perguntar aos bombeiros se há ocorrência de águas-vivas e caravelas no local escolhido para o banho, além de ficar alerta ao entrar no mar.

(Foto: SESA)

Os técnicos da Secretaria da Saúde do Paraná explicam que águas-vivas e caravelas não atacam as pessoas. Os acidentes acontecem quando encostam nos banhistas. O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de 13 centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa e a aparência de um guarda-chuva. Provoca queimadura leve.

A caravela chama atenção pela cor roxa e azul e parece uma bexiga boiando no mar. Pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos. Eles grudam na pele e liberam substâncias que causam o envenenamento, que pode ter uma manifestação sistêmica, ou seja, capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é necessário buscar atendimento médico-hospitalar.

Ocorrências podem ser informadas ao Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná 0800-410148 (CCE/PR).

Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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