Nas horas que antecedem as eleições municipais, os ânimos estão ficando cada vez mais alterados. Não apenas em Guarapuava, mas em municípios da Região os jogos estão cada vez mais vorazes. Aliado à vinda do governador Ratinho Junior nesta terça (1º), em Pinhão e em Guarapuava, para carreatas de apoio aos candidatos Letícia e Baitala, respectivamente, ‘pipocam’ ações judiciais. Tentativas de impugnar pesquisas de intenções de voto também movimentam assessorias jurídicas de institutos.
Em Guarapuava, por exemplo, ação de investigação judicial eleitoral, protocolada na noite dessa segunda (30), denuncia abuso de poder econômico ou político. Sob a autoria da coligação ‘Uma só Guarapuava’ (Dr. Antenor e Dr. Antonio Araújo) contra a coligação ‘Guarapuava cada vez melhor’ (Celso Góes e Janaína Naumman), o teor da ação traz em anexo fotos, prints e transcrição de conversas. De acordo com a representação, pessoas ligadas à administração municipal, em tese estão coagindo funcionários a entrarem na campanha. A utilização de carros oficiais e a suposta compra de votos também integram a denúncia.
Já a coligação ‘Guarapuava merece mais’ (Baitala e Rosângela) é autora de sete ações judiciais. Todas contra a ‘Guarapuava cada vez melhor’. Uma delas, entretanto, contra o ‘Republicanos’, conta com depoimentos de sete das oito candidatas a vereadora. Conforme os relatos feitos por elas a juízes, promotores e desembargadores, nenhuma das sete candidatas do Partido, recebeu recurso do Fundo Eleitoral. Esse dinheiro, segundo as denunciantes, foi prometido pela sigla para custeio de parte da campanha. Elas disseram também que desconhecem o ‘paradeiro’ dos recursos.
Se confirmada a fraude eleitoral e financeira, o juízo eleitoral pode cassar as candidaturas majoritária e propocional do ‘Republicanos’. Janaína Naumman é candidata a vice na chapa liderada pelo prefeito Celso Góes (CD).
Em Reserva do Iguaçu, a coligação do candidato a prefeito Sebastião Campos (MDB) tenta ‘barrar’ divulgação de pesquisa encomendada pelo Portal RSN. Enquanto isso, em Prudentópolis, a Justiça Eleitoral determinou que o candidato a prefeito Gilvan Agibert retire declarações do programa de rádio e do Instagram. No entendimento da Justiça, Gilvan manipulou informações sobre a suposta inocência dele na Operação Caçamba.
Bem, nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp há pesquisas que mostram ‘nova polarização’, análises e cálculos insanos. Mas fiquem ‘susse’ que esse é apenas o começo do fim.
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