Os partidos politicos são instituições falidas?

Acompanhando os bastidores da politica regional nos últimos anos estou chegando à triste conclusão que os partidos políticos são instituições falidas.

Não estou generalizando, pois partidos são compostos por pessoas e há muitas pessoas sensatas e coerentes filiadas a partidos resistentes (aqueles que ainda seguem suas origens, sem fusão com outras siglas).

Sempre que chegamos próximo a um período eleitoral há uma verdadeira "dança da cadeira", onde o troca troca de partidos chega a ser irritante.

Quem muito troca de partido o faz por duas questões: ou o partido não serve pra ele, ou ele não serve pro partido.

Da mesma maneira, chega a ser ridicula a disputa pela "compra do direito sobre o partido" em cada município. O jogo é sujo e pesado, normalmente jogado longe da cidade, para que a população não tenha acesso aos acordos firmados.

Quem toma uma sigla partidária "na raça" de outra pessoa, no mínimo, santo não é.

Admiro as pessoas que se mantém fiéis às origens, que são verdadeiros militantes. Se fizermos uma pesquisa com figuras públicas que ocupam cargos políticos, poucos são os que realmente sabem qual é a filosofia do seu próprio partido. Vou além, dificilmente saberão também o que quer dizer a sigla a qual está filiado.

As regras devem ser revistas.

Hoje o fulano fala mal da direita, pois está na esquerda. Amanhã vai pra esquerda e a direita não presta. Na próxima semana se diz de partido moderado.

Os partidos são, atualmente, um mal necessário para pessoas que não têm ideiais, pois precisam deles para disputar uma eleição. E permanecem no partido até quando ele serve para arrecadar os devidos benefícios.

As siglas são o trampolim para as eleições.

Lamento a falta do surgimento de novas lideranças.