O pré-candidato ao governo Osmar Dias (PDT) participará de uma série de encontros com lideranças em sete municípios da região Norte Central do Estado, nesta sexta (15) e sábado (16). Osmar vai a Maringá, onde se reúne com o prefeito Ulisses Maia, Mandaguaçu, Nova Esperança, Paranacity, Colorado, Centenário do Sul e Porecatu. Segundo o pedetista, a alta carga tributária do país tem prejudicado empresários e trabalhadores.
“O enfraquecimento da economia também afeta Maringá e municípios próximos, que sofrem com a queda nos níveis de industrialização naquela região. O ajuste fiscal promovido pelo governo do Estado, que na realidade foi um arrocho, contribuiu muito com esta crise, que provoca desemprego e diminui a oferta de vagas no mercado, principalmente para os jovens”, afirma Osmar. “Precisamos discutir e buscar um novo modelo para o Estado. Acredito que as cooperativas e o agronegócio podem contribuir ainda mais no desenvolvimento da região de Maringá e do Paraná.”
Osmar disse também que o Estado precisa cortar despesas, já que a antecipação de repasses do ICMS, que iriam entrar nos cofres públicos no próximo ano e em 2020, vai deixar o próximo governo com menos dinheiro para investimentos e obras. “O governo atual antecipou repasses do ICMS para fechar as contas. Para isso, concedeu um deságio de 50%. Dos cerca de R$ 3,4 bilhões que o Estado tinha direito, entraram nos cofres públicos aproximadamente R$ 1,7 bilhão. O próximo governador terá de arrumar a casa para o Paraná voltar a crescer”, afirma Osmar.
O pré-candidato entende que a economia do Estado também patina por causa da infraestrutura rodoviária ruim, que atrapalha o escoamento das safras e o transporte de mercadorias manufaturadas. “O próximo governador vai receber um Estado com uma séria crise financeira, mas terá que enfrentar questões primordiais como a duplicação da PR-323, lançar um novo edital para a concessão de pedágios nas rodovias paranaenses e a recuperação da malha rodoviária”.