Caio Budel
O padre de Guarapuava que havia sido detido na última quarta feira (19) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) sob suspeita de desvio de dinheiro, foi liberado no fim da tarde dessa sexta feira (21). O padre foi o último de um grupo com mais três pessoas, que também estavam detidas, a ser liberado. Desde que a Operação Sacrilégio foi deflagrada, ele estava preso no Corpo de Bombeiros.
As investigações do Gaeco apontaram que um grupo da Mitra Diocesana teria se apropriado de recursos de obras da instituição para desvio de dinheiro. A ação acontecia através do repasse de notas frias e superfaturadas durante o processo de prestação de contas.
Além das quatro pessoas envolvidas com a Mitra que foram detidas, outras já foram interrogadas pelo Gaeco para continuidade da investigação.
De acordo com o advogado da Mitra, Arthur Bittencourt, não existe nenhuma prova que confirme as denúncias feitas e que apontam possíveis desvios de recursos da Mitra Diocesana. “Se Deus quiser, em breve tudo vai voltar ao normal”. Segundo Artur Bittencourt Filho, as pessoas que provocaram a Operação Sacrilégio serão responsabilizadas. “Vamos responsabilizá-las pelas calúnias. Essas pessoas são movidas por sentimentos relacionados aos pecados capitais [luxúria, inveja, gula, ira, avareza, preguiça e soberba], com o objetivo de desmoralizar a imagem da Igreja”.