Pais pedem construção imediata de prédio próprio do Lustosa

O ano letivo começa e com ele a preocupação dos pais, professores e equipe educacional da Escola Municipal Antonio Lustosa de Oliveira, uma das mais tradicionais de Guarapuava.

Os alunos começam o ano sem ter uma estrutura própria, sem laboratório de informática, sem parque, sem ambiente adequado para o recreio e sala de aulas adequadas a sua faixa etária. “Esta luta antiga (desde 1997 quando a escola foi municipalizada) é um desgaste e prejudica tanto os alunos, quanto o quadro de funcionários. Contamos com o compromisso do prefeito Cesar Filho para resolvermos esta situação que se arrasta por todos estes anos”, diz a diretora da escola Silvana Procher Rocha.

O prefeito Cesar Silvestri Filho visitou no dia 10 de janeiro o terreno das futuras instalações da Escola. A visita também foi acompanhada pela secretária de Educação e Cultura, Doraci Senger Luy, e do presidente da Surg, Fernando Damiani. “São investimentos feitos integralmente com recursos do município, resultado do esforço financeiro que fizemos ao longo de 2013, economia que permite agora uma gestão plena sobre a execução do projeto”, diz o prefeito.

O orçamento para a construção é de 6 milhões de reais, e a previsão é de que a primeira turma possa estar em sala em fevereiro de 2016. Cesar aponta que o objetivo é tornar o local referência para os demais investimentos no campo da educação, e responde a um anseio da população que se estende há anos. “É um pleito de quase duas décadas da comunidade, foi prometida diversas vez, chegou a se fazer tapumes anunciando a escola. O tapume caiu, a escola não saiu. Ao longo de 2013, nos dedicamos a resolver o imbróglio jurídico da área e readequar o projeto existente para aquilo que queríamos. Não bastava construir mais uma escola, era necessário algo que representasse um novo paradigma de escola pública de qualidade”, afirma.

Para Luciano Ortiz, pai de uma aula do 3º ano a construção da escola é mais que necessária, deve ser imediata. “Voltaremos a nos organizar em breve caso a construção não comece. O terreno está aí, o que é o mais difícil. Agora vamos pressionar para que a escola dos nossos filhos saia do papel”.

A Escola funciona no espaço físico da Escola Estadual Visconde de Guarapuava que também é prejudicada em suas atividades por disponibilizar salas em horários que poderiam estar sendo utilizadas por seus alunos. “Temos uma ótima parceria com a diretoria do Visconde e sentimos muito por estarmos prejudicando o funcionamento deles de alguma forma”, diz Silvana.

Doutores, psicólogos, professores, engenheiros foram alunos da Escola Antonio Lustosa que tem o 1º lugar no IDEB ( Ìndice de Desenvolvimento da Educação Básica), pela excelência de ensino que oferece. “Se alcançamos este índice com todas estas dificuldades, imaginem o que poderemos conseguir através da nossa sede própria, com  estrutura necessária para desenvolvermos nossos projetos educacionais” questiona a diretora da escola.