22/08/2023
Agronegócio

Palestrantes apresentam viabilidade econômica de confinamento animal

O Sindicato Rural de Guarapuava sediou na noite de terça-feira, 16, o 4º Simpósio Tortuga de Confinamento do Paraná. Na quarta-feira, 17, foi realizado um Dia de Campo sobre integração lavoura-pecuária e resultados na suplementação na fazenda Agropecuária Palmar, em Candói.

O evento contou com palestra ministrada pelo assessor técnico, médico veterinário e doutor em nutrição animal da Tortuga, Juliano Beleze, sobre análise econômica de confinamento e benefícios dos minerais orgânicos na qualidade da carne. Em seguida, palestra com o médico veterinário da Coamo, Hérico Alexandre Rosetto, sobre a integração lavoura- pecuária na propriedade rural.

Beleze destacou que a produção em confinamento exige as relações de gerenciamento de custos e ganhos para a determinação exata da viabilização. “É preciso pensar o confinamento num processo completo. Muitas vezes o confinamento não se paga, mas o produtor tem o fertilizante natural se destinado corretamente os excrementos do animal”, aponta.

Há 10 anos a Tortuga trouxe para o Brasil a tecnologia de reposição de minerais em forma orgânica para ruminantes. Segundo Beleze, esse mineral não representa uma toxina para o animal como a forma natural do nutriente. “Ele é absorvido mais facilmente pelo sistema digestivo gerando melhor nutrição, melhor carcaça”, explica.

Uma forma bastante difundida é a integração da lavoura com a pecuária. Roseto aponta que esse sistema se mostra mais produtivo nas culturas de verão se alternado com cereais. “Quando se trabalha realizando a adubação do sistema, a acumulação de Nitrogênio, Potássio e Fósforo que seria colocada na cultura de verão, neste é colocada no inverno e com isso o animal recicla esses nutrientes, consome de 11 a 20% e o restante retorna ao solo”, completa Roseto.

Cristina Esteche

Jornalista

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