E não adianta me chamarem de pessimista ou de sem esperança. Uma coisa é certa: O PAPAI NOEL VAI SER POBRE ESTE ANO.
E não é apenas pobreza de presentes. É pobreza para os prefeitos que assumem, que não tem boas perspectivas para o próximo ano. É pobreza para os presidentes das câmaras de vereadores que assumem, que terão no seu pé uma fiscalização mais rigorosa da população sobre os gastos. É uma pobreza dos prefeitos e vereadores que deixam os cargos, pois têm que entregar as prefeituras e câmaras com os caixas em dia.
E vai além.
É uma pobreza de quem iria investir na troca de imóveis ou de carros, mas vai preferir esperar que a economia se estabilize.
É a pobreza de quem tinha esperança de fazer uma pequena economia durante o ano de 2016, e mais uma vez não foi possível.
É a pobreza de quem precisa da Saúde Pública, em todas as esferas (e não falo de atendimento profissional, falo de estrutura de atendimento mesmo).
É a pobreza da Educação, que ainda não tem ideia de quando encerra o ano de 2016 e inicia o de 2017, por conta das ocupações das escolas e da greve dos professores.
Enfim, não vamos ao menos esquecer o sentimento de final de ano.
Por mais pobres que sejam os bolsos, os corações devem permanecer ricos em paz e esperança.
E o povo? Bom, o povo… tá ansioso pelo início de 2017.