Se nos Estados Unidos o bombeiro passou a ser herói após o atentado contra o World Trade Center, no Brasil esse profissional ainda não tem o reconhecimento merecido. A exemplo de outros militares, de policiais civis e de outros profissionais que atuam na segurança, o bombeiro coloca em risco a sua própria vida em defesa da sociedade. Um exemplo que é desconhecido pelas pessoas é o 1º Tenente Joel da Silva Luz Filho. Atuando ao lado de outros bombeiros durante as enchentes de 2014 em Guarapuava, ele contraiu leptospirose ao salvar pessoas, retirar o que pouco que sobrou das casas alagadas pela chuva.
“Fiquei muito mal, tive que fazer tratamento. O cabo Meira quase morreu afogado para salvar uma pessoa. Ficou internado na UTI, mas são riscos que a gente corre”. Segundo o tenente, que está na Corporação há 10 anos, a convivência diária com o perigo passa por salvamentos e buscas aquáticas em grandes profundidades, aéreos, terrestres, incêndios, salvamento em rodovias e outros locais, entre outras atividades.
“Saber que você está ajudando uma pessoa é muito gratificante e nos faz esquecer dos perigos aos quais estamos sujeitos”.
O 1º tenente Joel é guarapuavano em mora no bairro Bonsucesso. Ele disse que se criou dentro do Corpo de Bombeiros e que segue a profissão do seu pai. Ele é dos 100 profissionais que atuam no 5º SGB com atuação em 21 municípios da região. “Merecer o reconhecimento da sociedade é tudo que nos interessa”, diz.
O 5º SGB completa 59 anos de criação em Guarapuava.